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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Veneno da jararaca tem mecanismo desvendado




Por Alex Sander Alcântara

A Organização Mundial da Saúde incluiu recentemente o ofidismo (acidentes provocados por serpentes venenosas) como uma doença tropical negligenciada. No Brasil, as picadas de jararaca (Bothrops jararaca) respondem por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes.
 
O veneno da jararaca pode provocar lesões no local da picada, tais como hemorragia e necrose que podem levar, em casos mais graves, a amputações dos membros afetados.
Uma das toxinas responsáveis pela ação hemorrágica do veneno da jararaca, a jararagina, foi isolada em 1992 e é bastante estudada por pesquisadores no Brasil e de outros países. A jararagina faz parte da família de um grupo de proteínas (metaloproteínas), uma das principais responsáveis pelos efeitos locais da picada, como hemorragia, edema e inflamação.
Agora, uma pesquisa conduzida no Instituto Butantan demonstrou pela primeira vez como a toxina se liga aos vasos sanguíneos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Óleo residual de frituras: a reciclagem



De acordo com a Resolução nº 275 de 25 de abril de 2001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, descreve-se que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água, considerando que as campanhas de educação ambiental são peças chaves para essa prática.      
A reciclagem de resíduos agrícolas e agro-industriais hoje em dia, vem ganhando espaço cada vez maior, não simplesmente porque os resíduos representam “matérias-primas” de baixo custo, mas, principalmente, porque os efeitos da degradação ambiental decorrente de atividades industriais e urbanas estão atingindo níveis cada vez mais alarmantes.

O óleo residual de frituras: o descarte

    O óleo é um dos maiores poluidores de águas doces e salgadas das regiões mais adensadas do Brasil. Embora o óleo represente uma porcentagem ínfima do lixo, o seu impacto ambiental é muito grande.
    Ao contrário do Brasil, outros países como Bélgica, Holanda, França, Espanha, Finlândia, possuem padrões para o descarte. Apesar da ausência de regulamentação na Áustria, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Israel, Noruega, Suécia, Japão e Suíça, existem critérios recomendados para o descarte de óleos e gorduras de fritura nesses países.

    O óleo utilizado repetidamente em frituras por imersão sofre degradação, acelerada pela alta temperatura do processo, tendo como resultado a modificação de suas características físicas e químicas. O óleo se torna escuro, viscoso, tem sua acidez aumentada e desenvolve odor desagradável, comumente chamado de ranço, passando à condição de exaurido, quando, então, não mais se presta para novas frituras. Isso acontece em função de conferir sabor e odor desagradáveis aos alimentos, bem como adquirir características químicas comprovadamente nocivas à saúde. Não havendo utilização prática para os residuais domésticos e comerciais, em geral são lançados na rede de esgotos.