Seja bem-vindo! Hoje é

terça-feira, 20 de abril de 2010

Prezados alunos projetistas...

Devido ao falecimento de minha avó hoje após eu largar do Mickey, escrevo que não estou em condições psicológicas para orientá-los nesta semana... Semana que vem, conversaremos. Creio que perceberam meu desanimo e tristeza hoje pela manhã... Pois é, eu estava preocupado com ela...

Aguardem que quinta eu falo com vcs.

Att: Prof. José Antônio Bezerra

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ácidos nucléicos, transcrição e tradução



1. Conceitos Gerais

São as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação genética.
Existem basicamente dois tipos de ácidos nucléicos:

 Ácido desoxirribonucléico – DNA
 Ácido ribonucléico – RNA

Os ácidos nucléicos são macromoléculas formadas pela ligação tipo fosfodiéster entre 5 nucleotídeos diferentes, suas unidades fundamentais.

2. Os nucleotídeos
Para poder estudar os ácidos nucléicos (DNA e RNA) é preciso saber o conceito do que seja um nucleotídeo. Um nucleotídeo é formado por uma pentose (monossacarídeo - açúcar simples) que pode ser ribose ou desoxirribose + n molécula de fosfato + 1 base nitrogenada.

Quando a molécula de nucleotídeo não contém a molécula de fosfato, chamamos-a de nucleosídeo.

3. Bases nitrogenadas

São moléculas especiais que contém nitrogênio em sua estrutura e dão estabilidade à molécula de DNA. Pertencem a duas famílias e compostos, e são cinco no total:

• Bases Púricas, ou Purinas: Adenina e Guanina
• Bases Pirimídicas, ou Pirimidinas: Citosina, Timina e Uracila .

Tanto o DNA como o RNA possuem as mesmas bases púricas, e a citosina como base pirimídica. A timina existe apenas no DNA, e no RNA, é substituída pela uracila. Ou seja;

No DNA: A ---- T          No       RNA: A ----U
             C ---- G                             C---- G


A ligação entre as bases nitrogenadas é feita por pontes de hidrogênio. A base Timina (T) se liga sempre à Adenina (A) por duas pontes de hidrogênio. A base Citosina (C) se liga sempre à Guanina (G) por três pontes de hidrogênio.

4. DNA

O DNA é um polidesoxirribonucleotídeo formado por milhares de nucleotídeos ligados entre si através de ligações 3’, 5’- fosfodiéster. Sua molécula é formada por uma fita dupla antiparalela, enrolada sobre si mesma formando uma dupla hélice. A ligação fosfodiéster ocorre entre o fosfato do carbono 5 da pentose de um nucleotídeo e a hidroxila do carbono 3 da pentose do nucleotídeo seguinte. Enfim, chama-se o DNA de ácido desoxirribonucléico, devido a sua natureza ácida. Ele é responsável pela transcrição e armazenamento das informações genéticas.

4.1. Replicação semi-conservativa do DNA

É controlada por várias enzimas que promovem o afastamento dos fios, unem os nucleotídeos novos e corrigem os erros de duplicação por um processo chamado sistema de reparo, substituindo o nucleotídeo “errado” pelo “certo”.
Antes da duplicação enzimas chamadas helicases desenrolam a dupla hélice, quebrando as pontes de hidrogênio. Em cada filamento exposto, novos nucleotídeos desenvolvidos no nucleoplasma começam a se encaixar, obedecendo ao emparelhamento A-T, C-G. A união entre nucleotídeos novos é feita pela DNA-polimerase. Cada fio orienta a formação de outro que lhe é complementar. Portanto, o filamento novo fica igual ao antigo que ocupava aquela posição. Consequentemente, as duas moléculas resultantes serão iguais.
Como cada molécula de DNA filha é formada por um filamento de DNA mãe, a duplicação é um processo semi-conservativo.

5. RNA

O DNA não é molde direto da síntese de proteínas. Os moldes para síntese de proteínas são moléculas de RNA. Os vários tipos de RNA transcritos do DNA são responsáveis pela síntese de proteínas no citoplasma. O RNA Interpreta e executa a informação do DNA, é formado por um único filamento de polinucleotídeos. Pentose é sempre a ribose e as bases nitrogenadas são adenina, guanina, citosina e uracila. Ele fabricado no núcleo e migra para o citoplasma, é o chamado ácido ribonucléico.

5.1. Tipos de RNA

RNA mensageiro (RNAm): Leva o código genético do DNA para o citoplasma Lá, seguindo o código, determina a sequência de aminoácidos da proteína. Cada trinca (conjunto de três bases) de RNA é chamada de códon, que servirá como sinal para determinado RNAt - aminoácido.

RNA transportador (RNAt): Transporta os aminoácidos até o local da síntese de proteínas. Cada RNAt possui em sua extremidade o anti-códon que corresponderá a um determinado tipo de aminoácido e ao códon correspondente.

RNA-ribossomal (RNAr): Participa da estrutura dos ribossomos, onde ocorre a síntese de proteínas.


6. A transcrição


A síntese de RNA ocorre no núcleo e é denominada transcrição. Nesse processo, uma parte da molécula de DNA é tomada como molde, sendo transcrita, ou copiada, em moléculas de RNA. A molécula de DNA abre-se em determinados pontos, através da ação de uma enzima denominada RNA polimerase. Inicia-se, a seguir, o pareamento de novos nucleotídeos, complementares aos do DNA, dando origem ao RNA. Terminada sua transcrição, o RNA se solta do DNA, que volta a apresentar o aspecto inicial de dupla hélice.

7. A tradução: a síntese protéica

Na tradução, a sequência de bases no RNA passa para uma sequência de aminoácidos. Cada grupo de 3 bases consecutivas – códon – corresponde a um aminoácido. Desse modo, são formados os aminoácidos. Os códons UAG, UAA e UGA são códons finalizadores. O aminoácido metionina é o sinalizador do início do aminoácido.
Os códons só realizam o trabalho de identificação dos aminoácidos com o auxílio do RNA-t, que é capaz de se ligar a unidades de aminoácidos dissolvidos no citoplasma e transportá-los até o RNA-m. Cada RNA-t tem um anticódon específico. O anticódon CGA vai se ligar exclusivamente ao códon do aminoácido alanina. Este processo é feito nos ribossomos. À medida que os ribossomos deslizam pelo RNA-m, os aminoácidos se unem, formando uma proteína.
Para formação de proteínas, existem 20 tipos de aminoácidos. Cada códon possui informação para um aminoácido sendo que existem 64 combinações diferentes para as quatro bases. Então, um aminoácido pode ser sintetizado por mais de uma combinação. Há também códons de finalização (stop). A partir daí, foi criado um esquema após comprovações que indica qual aminoácido é sintetizado de acordo com a trinca. Este código é degenerado (um aminoácido pode ser codificado por mais de uma combinação), específico (um determinado códon sempre codifica um mesmo aminoácido) e universal. 





TODO ESTE PROCESSO DA DUPLICAÇÃO DO DNA, SUA TRANSCRIÇÃO PARA RNA E A TRADUÇÃO EM PROTEÍNA COMPREENDE O DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA.


domingo, 18 de abril de 2010

Principais filos invertebrados [figuras]



Na sequência 

PORÍFERO - CNIDÁRIO - PLATELMINTO - NEMATÓIDE - MOLUSCO - ANELÍDEO - ARTRÓPODE - EQUINODERMO

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bioconhecer tbm é fisica! Entenda a relação da maior máquina do mundo com a origem do Universo: LHC.

Pedaços muito menores que um átomo são estudados no LHC.
Cosmologia e física quântica se encontram no estudo de partículas.


Iberê Thenório Do G1, em São Paulo
 
Quando o acelerador gigante de partículas LHC, na Europa, começou a colidir os primeiros prótons uns contra os outros, muita gente disse que o homem "brincava de Deus" ao construir a maior máquina do mundo – um túnel subterrâneo de 27 quilômetros – para reproduzir condições semelhantes às do surgimento do Universo.
Mas, afinal de contas, o que os prótons – partículas muito pequenas que ficam no núcleo dos átomos – têm a ver com a teoria do Big Bang, segundo a qual o Universo surgiu de uma espécie de explosão há cerca de 14 bilhões de anos?

Dentro do LHC, a cosmologia – ciência que estuda a história do Universo – e a física quântica – que estuda as partículas menores que existem – se encontram.
Essa união inusitada só é possível porque, em determinado ponto da evolução do universo, menos de uma pequeníssima fração de segundo após o Big Bang, acredita-se que houve uma grande "sopa" de partículas. Essa mistura esfriou, se expandiu e deu origem a tudo o que conhecemos hoje.
O problema é que a única forma de entender como funcionava essa grande "sopa" é quebrar os objetos em pedaços cada vez menores: moléculas, átomos, prótons e finalmente quarks, léptons e bósons. Para chegar nesses últimos, é necessária tanta energia que só mesmo uma espécie de "pista de corrida" de 27 quilômetros consegue resolver.

Colisão de prótons no LHC
Colisão de prótons dentro do LHC gera informações para o estudo de partículas muito menores do que um átomo. A partir de imagens como essa, gerada dentro de um dos sensores da máquina, cientistas conseguem confirmar as leis mais avançadas da física. (Foto: Divulgação)

Quando os prótons se chocam dentro do LHC, sensores de última geração analisam seus estilhaços, formados por essas minúsculas partículas. Por meio de "fotos" da colisão é possível entender o comportamento delas, e analisar como se comportariam dentro da "sopa primordial" que deu origem às estrelas e planetas.

Multiuso
Mas não é somente essa a função do LHC. A máquina gigante é, antes de tudo, uma forma de alargar as fronteiras da ciência, ou seja, entender como funcionam as menores partículas que conhecemos e, quem sabe, até descobrir algumas novas.
"O LHC é extremamente importante porque está abrindo a física para um mundo que a gente ainda não viu. É como se você passasse anos dentro de uma casa fechada, não tivesse a menor noção de como é o mundo lá fora, e de repente você abre uma janela e vê esse novo mundo, e fala 'Olha só quanta coisa nova que eu não sabia que existia!'", explicou o físico brasileiro Marcelo Gleiser em entrevista ao G1.
Uma das novas partículas mais buscada – mas nunca vista – é um tal "bóson de Higgs". Dentro da grande "sopa", foi ele que supostamente deu massa à matéria na hora em que as partículas se transformaram nos primeiros átomos. Se a história é verdadeira, só se vai saber caso esse bóson apareça nas colisões entre os prótons.

Corrida tecnológica
Cientistas também defendem que um grande benefício do LHC é um "efeito colateral" da sua construção. Para fazer um túnel subterrâneo de 27 km, mantê-lo a uma temperatura a mais de 200 graus Celsius abaixo de zero, no vácuo, e acelerar partículas à velocidade da luz foi necessário desenvolver novas tecnologias.

Cientistas da Unesp observam LHC
Pesquisadores Franciole Marinho e Sérgio
Novaes, da Unesp, observem em São Paulo
as primeiras colisões de partículas do LHC.
(Foto: Iberê Thenório/G1)
"É muito mais interessante termos uma corrida tecnológica por causa de estudos científicos, como o LHC, do que desenvolvermos tecnologia por causa de brigas entre países, como aconteceu nas grandes guerras mundiais", defende o físico Franciole Marinho, Universidade Estadual Paulista (Unesp), que trabalha em um dos grupos brasileiros responsáveis pro processar os dados lidos pelo LHC.

Marinho acrescenta que, no passado, pesquisas realizadas no Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), responsável pelo LHC, permitiram o desenvolvimento de tecnologias sem as quais o mundo seria completamente diferente.

"A contribuição mais famosa foi a criação do 'www' que utilizamos para navegar na internet. Outro exemplo foi o desenvolvimento de métodos que hoje são utilizados para diagnósticos médicos, como o PET e o CT scan", avalia.

sábado, 10 de abril de 2010

Esta declaração é grandiosamente demais, calou a boca deles na época! Leia...

Seven Suzuki - ECO'92 - Rio de Janeiro - Junho de 1.992

Olá, sou Seven Suzuki.
Represento a ECO, a organização das crianças em defesa do meio ambiente.
Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 a 13 anos tentando fazer a nossa parte, contribuir.
Vanessa Suttie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu.
Todo o dinheiro que precisávamos para vir de tão longe conseguimos por nós mesmos para dizer que vocês adultos tem de mudar seu jeito de agir.
Ao vir aqui hoje, não preciso disfarçar meu objetivo.
Estou lutando pelo meu futuro.
Não ter garantia quanto ao meu futuro não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns pontos na bolsa de valores.
Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir.
Estou aqui para defender as crianças com fome, cujo os apelos não são ouvidos.
Estou aqui para falar em nome dos incontáveis animais morrendo em todo planeta porque já não tem mais para onde ir.
Não podemos mais parecer ignorado.
Hoje tenho medo de tomar sol por causa dos buracos na camada de ozônio.
Tenho medo de respirar esse ar porque não sei que substancias química estão o contaminando.
Eu costumava pescar em Vancouver com meu pai até o dia em que pescamos um peixe com câncer.
Temos conhecimento que animais e plantas estão sendo destruídos a cada dia e, em vias de extinção.
Durante toda minha vida eu sonhei ver grandes manadas de animais selvagens, selvas, florestas tropicais cheias de pássaros e borboletas, mas agora, eu me pergunto se meus filhos vão poder ver tudo isso.
Vocês se preocupavam com essas coisas quando tinham minha idade?
Todas essas coisas acontecem bem diante dos nossos olhos e, mesmo assim continuamos agindo como se tivéssemos todo o tempo do mundo e todas as soluções.
Sou uma criança e não tenho soluções, mas quero que saibam que também vocês não têm.
Vocês não sabem como reparar os buracos na camada de ozônio.
Vocês não sabem como salvar salmões das águas poluídas.
Vocês não podem ressuscitar os animais extintos.
Vocês não podem recuperar florestas que um dia existiram onde hoje é deserto.
Se vocês não podem recuperar nada disso, então, por favor, PAREM DE DESTRUIR!
Aqui, vocês são representantes de seus governos, homens de negócios, administradores, jornalistas ou políticos.
Mas na verdade, são mães, pais, irmãos e irmãs, tias e tios e todos também são filhos.
Sou apenas uma criança, mas sei que todos nós pertencemos a uma única família.
Somos 30 milhões de espécies compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo.
Nenhum governo, nenhuma fronteira pode mudar esta realidade.
Sou apenas uma criança, mas sei que esse problema atinge todos nós e devemos agir como se fossemos a única coisa no mundo rumo a um único objetivo.
Apesar da minha raiva, ainda não estou cega, apesar do meu medo não sinto medo de dizer ao mundo como me sinto.
No meu país, geramos tantos desperdícios, compramos e jogamos fora, e os países do norte não compartilham com os que precisam.
Mesmo tendo mais que o suficiente temos medo de perder nossas riquezas, medo de compartilhá-las.
No Canadá temos uma vida privilegiada, com fartura de alimentos, água e moradia.
Temos relógios, bicicletas, computadores e aparelhos de tv.
Há dois dias aqui no Brasil ficamos chocados quando estivemos com crianças que moram nas ruas.Ouçam o que uma delas nos contou:
"Eu gostaria de ser rica, e se fosse daria a todas as crianças de rua alimentos, roupas, remédios, amor e carinho".
Se uma criança de rua que não tem nada ainda deseja compartilhar, porque nós temos tudo ainda somos tão mesquinhos?
Não posso deixar de pensar que essas crianças tem a minha idade e que o lugar onde nascemos faz uma grande diferença.
Eu poderia ser uma daquelas crianças que vivem nas favelas do Rio de Janeiro.
Eu poderia ser uma criança faminta da Somália.
Uma vítima da guerra do Oriente Médio ou uma mendiga da Índia.
Sou apenas uma criança, mas ainda assim sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras, fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas ambientais, que lugar maravilhoso a Terra seria!
Na escola desde o jardim de infância vocês nos ensinaram a ser bem comportados.Vocês nos ensinaram a não brigar com os outros.
Resolver as coisas bem.Respeitar os outros, arrumar nossas bagunças.Não maltratar as criaturas.
Dividir e não ser mesquinho.
Então porque vocês fazem justamente o que nos ensinaram a não fazer?
Não esqueceram os motivos de estar assistindo a estas conferencias.
E para quem vocês estão fazendo isso.
Vejam-nos como seus próprios filhos.
Vocês estão decidindo em que tipo de mundo nós iremos crescer.
Os pais devem ser capazes de confortar seus filhos, dizendo-lhes, "Tudo ficará bem".
Estamos fazendo o melhor que podemos.
Mas não acredito que possam nos dizer isso.
Estamos sequer na sua lista de prioridades?
Meu pai sempre diz: "Você é aquilo que faz, não aquilo que você diz".
Bem, o que vocês fazem nos chorar a noite.
Vocês adultos nos dizem que vocês nos amam.
Eu desafio vocês.
Por favor, façam suas ações refletirem as suas palavras."
Obrigada!

Musiquinha da mitose!

domingo, 4 de abril de 2010

O Ano da Biodiversidade: os principais animais ameaçados de extinção

Por Marcelo Szpilman

Segundo dados das Nações Unidas, uma em cada cinco espécies de animais do planeta está ameaçada de extinção. Com o objetivo de chamar a atenção dos governantes e da população para a necessidade de preservação da vida em nosso Planeta, a ONU lançou recentemente uma campanha elegendo 2010 como o "Ano da Biodiversidade".

Em janeiro desse ano, o World Wildlife Fund (WWF) divulgou uma lista (veja abaixo) com os principais animais ameaçados de extinção. Apesar de achar que nessa lista deveriam constar também algumas espécies de tubarões vulneráveis e em perigo de extinção, como o grande tubarão-branco, vale a pena repassá-la e refletir sobre o comportamento do ser humano e sua arrogante pretensão de se achar mais evoluído e mais importante do que os outros seres que compartilham o mesmo Planeta.

Fora as causas já bastante conhecidas, como o desmatamento e o aquecimento global, ambos diretamente relacionados com atividades humanas que muitas vezes são inevitáveis para proporcionar a todos nós proteção e conforto nas cidades, pode-se perceber que nessa lista existem animais também ameaçados pela inadmissível perseguição para a extração de partes de seu corpo para obtenção de produtos supérfluos cujos benefícios apregoados não têm nenhuma base científica comprovada.

A ultrapassada e absurda crendice popular de que partes de animais, como o chifre do rinoceronte, o pênis do tigre, as patas de ursos e gorilas ou as barbatanas do tubarão, podem ter propriedades afrodisíacas ou medicinais, em conjunto com a ganância humana, continua sendo uma das grandes incentivadoras da caça e da pesca predatória que ameaçam a existência de diversas espécies.


01 - Tigre:
novos levantamentos indicam que existem menos de 3,2 mil tigres na natureza. Hoje, só restam apenas 7% do habitat natural destes animais. O extermínio dos tigres também está ligado à falta de informação. Em muitas partes da Ásia, os tigres são caçados porque partes do seu corpo são consideradas medicinais.

02 - Urso polar: o urso polar se tornou o principal símbolo dos animais que perdem seu habitat natural devido ao aquecimento global. A elevação da temperatura no Ártico é uma das principais ameaças aos ursos, assim como os petroleiros e os derramamentos de óleo na região.

03 - Morsa:
os mais novos animais a entrarem para a lista dos ameaçados, as morsas também são diretamente afetadas pelo aquecimento global. Em setembro, 200 morsas foram encontradas mortas nas praias do Alasca. Com o derretimento das geleiras, os animais estão ficando sem comida.

04 - Pinguim de Magalhães: o aquecimento das correntes marítimas tem forçado os pinguins a nadarem cada vez mais longe para achar comida. Não à toa, eles têm aparecido nas praias brasileiras, muitas vezes magros demais ou muito doentes. Das 17 espécies de pinguins, 12 jestão ameaçadas pelo aquecimento global.

05 - Tartaruga-gigante:
também conhecida tartaruga-de-couro, são um dos maiores répteis do planeta e chegam a pesar 700 quilos. Estimativas mostram que há apenas 2,3 mil fêmeas no Oceano Pacífico, seu habitat natural. O aumento das temperaturas, a pesca e a poluição têm ameaçado sua procriação.

06 - Atum-azul:
um dos ingredientes principais do sushi de boa qualidade, o atum encontrado nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo está sendo extinto por causa da pesca predatória. Uma proibição temporária da pesca desta espécie de atum ajudaria suas populações a voltar a um equilíbrio. Segundo o WWF, as pessoas em geral podem ajudar a protegê-los diminuindo seu consumo.

07 - Gorila das montanhas: famosos depois do filme "Nas montanhas dos gorilas", estrelado por Sigourney Weaver, os gorilas podem deixar de existir na próxima década. Existem apenas 720 animais vivendo nas florestas da África, e outros 200 no Parque Nacional de Virunga, a maior área de preservação desta espécie. Em muitas partes da África, os gorilas são caçados porque partes do seu corpo são consideradas medicinais.

08 - Borboleta monarca: as temperaturas extremas são a principal ameaça destas borboletas, que todo ano cruzam os Estados Unidos em busca do calor mexicano. Elas vivem em florestas de pinheiros, área cada vez mais ameaçada pelo aquecimento global e urbanização crescente.

09 - Rinoceronte de Java:
existem apenas 60 destes rinocerontes em seus habitat natural. Como seu chifre é usado na medicina tradicional asiática, os rinocerontes são caçados de forma predatória. A expansão das plantações também tem acabado com as florestas que abrigam a espécie. O Vietnã, país que era um grande habitat dos rinocerontes, abriga apenas 12 animais no momento.

10 - Panda: restam apenas 1,6 mil pandas na natureza, de acordo com o WWF. Eles vivem nas florestas da China, que estão cada vez mais ameaçadas pelo crescimento das cidades chinesas. Existe mais de 20 áreas de proteção ambiental no país para proteger estes animais. Metade dos pandas vive hoje em áreas protegidas ou em zoológicos.


Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br